A Influência da Varanda Envidraçada de Edificações
verticais na Propagação do Incêndio

Nome: JOÃO PAULO BORGES THOMAZ
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 21/03/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CRISTINA ENGEL DE ALVAREZ Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CRISTINA ENGEL DE ALVAREZ Orientador
EDNA APARECIDA NICO RODRIGUES Examinador Interno
GEORGE CAJATY BARBOSA BRAGA Examinador Externo

Resumo: Os ambientes das edificações brasileiras passam por constantes modificações quanto a
seu uso, seja por questões cronológicas, mercadológicas ou socias. Nesse contexto, a
varanda possui características que sofreram modificações ao longo dos períodos
arquitetônicos brasileiros. De elemento coadjuvante a elemento principal, a varanda
contribui para o convívio social dos moradores, melhoria das condições de conforto
térmico e iluminação, desempenhando ainda um papel fundamental nas edificações
quando se fala de segurança contra incêndios, podendo ser um elemento de proteção
no desenvolvimento do incêndio, quando cria uma barreira que posterga a transição das
chamas, seja vertical e até horizontalmente. A tendência do envidraçamento das
varandas vem se tornando um entrave para a manutenção da segurança das edificações
contra as chamas, pois ao fechar este ambiente aumenta o uso de elementos antes não
previsto como mobiliários, equipamentos elétricos e outros que ampliam a carga de
incêndio do ambiente e reduzem medidas de segurança como a compartimentação.
Diante do exposto, o objetivo principal da pesquisa foi analisar a influência da varanda
envidraçada na propagação vertical das chamas em edifícios residências. A metodologia
foi fundamentada em simulações de modelos genéricos com uso de índices de
compartimentação de incêndio aplicados na norma do Corpo de Bombeiros Militar do
ES. A fim de otimizar o processo de simulação computacional, a ferramenta utilizada foi
o programa FIRE DYNAMICS SIMULATOR FDS, com cenários definidos pela norma
vigente. Após a configuração, a simulação computacional foi realizada em dois modelos,
sendo um com varanda aberta e outro com envidraçamento da varanda, sendo os dois
modelos com atendimento as premissas da norma de compartimentação horizontal. A
análise dos resultados demonstrou que ao subtrair índices de compartimentação, a
evolução das chamas se desenvolve entre 3 e 4 vezes mais rápido que no modelo
padrão. Ademais, observou-se a necessidade de revisões contrastantes das normas de
compartimentação e a fiscalização da manutenção destas medidas, além de constantes
requalificações de ensaios em escala real e computacional em vistas a manter a
segurança das pessoas e do patrimônio.

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