Desempenho Luminoso em Diferentes Geometrias de Cozinhas: uma Análise Em
edificações Multifamiliares em Vitória - Es
Nome: DANIELA PETERLE SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/09/2022
Orientador:
Nome | Papel |
---|---|
ANDRÉA COELHO LARANJA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
ANDRÉA COELHO LARANJA | Orientador |
EDNA APARECIDA NICO RODRIGUES | Examinador Interno |
PEDRO VITOR SOUSA RIBEIRO | Examinador Externo |
Resumo: A iluminação natural além de possibilitar conforto e saúde aos usuários, também promove redução no consumo de energia das edificações. Nesse sentido, o código de obras de edificações enquanto instrumento regulador, indica dimensões e áreas mínimas a serem utilizadas em um projeto arquitetônico, que muitas vezes não proporciona conforto luminoso para o usuário, dentre eles, os ambientes de cozinha. O código de obras de
Vitória - ES permite que ambientes de cozinha sejam projetados contíguos às áreas de serviço, no qual na maioria das vezes, é a parede externa da área de serviço que contém a abertura para o acesso da luz natural para ambos os ambientes. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho da luz natural em cozinhas com diferentes geometrias em edificações multifamiliares em Vitória - ES. A metodologia inclui análise
com relação a geometria solar e simulações no software TropLux 8, incluindo três fases de simulações. A primeira fase adota-se coeficiente de reflexão externo de 0,5 e afastamento lateral de 3 metros; A segunda fase adota-se coeficiente de reflexão externo de 0,8 e terceira fase adota-se afastamento lateral de 6 metros. Os modelos analisados tratam-se de cozinhas de uma edificação residencial multifamiliar locada no recorte urbano do bairro da Praia do Canto em Vitória - ES. Os modelos de cozinha possuem mesma área e localizam-se no 4°, 10º, 13º e 15° andar: MC (Modelo Comprido), MR1
(Modelo Retangular 1), MQ (Modelo Quadrado) e MR2 (Modelo Retangular 2). As simulações ocorreram nos horários de 8h00 às 18h00 no meio do intervalo em todos os dias do ano, nas orientações Nordeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste em céu dinâmico, sendo utilizados 24 pontos de medição no ambiente. Na metodologia foram considerados os intervalos da Iluminância Útil de Luz Natural (IULN), Autonomia de Luz Natural Espacial (ALNe), Exposição Solar Anual (ESA), Iluminância Média Anual (EMA), Uniformidade Média Anual (UMA) e Curvas Isolux. Como principais resultados, constatou-se que a geometria da cozinha fez diferença no desempenho luminoso, tendo o
modelo MC obtido os piores resultados em todas as variáveis da pesquisa, devido a sua profundidade e os modelos MQ e MR2 obtiveram os melhores resultados. Além disso, constatou-se que dentre todos os parâmetros avaliados na pesquisa, a variação da refletância da superfície externa para 0,8, proporcionou os melhores resultados no desempenho luminoso do ambiente interno.