O Habitante e o Habitat: A Casa Senhorial da Corte, da Abertura dos Portos ao Fim do Império
Nome: FELIPE AZEVEDO BOSI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/03/2015
Orientador:
Nome | Papel |
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NELSON PÔRTO RIBEIRO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ALMERINDA DA SILVA LOPES | Examinador Externo |
ANA MARIA PESSOA DOS SANTOS | Examinador Externo |
NELSON PÔRTO RIBEIRO | Orientador |
Resumo: Tendo como base uma teleologia do habitat brasileiro, esse estudo visa entender melhor a formação da nossa casa partindo da habitação do período joanino até o final do império. Os espaços são estudados aqui sob a ótica da história da vida privada e do método fenomenológico. A fenomenologia é uma parte da filosofia que tem como fundamento o estudo das essências dos fenômenos. Aqui nos concentramos nas ideias de Husserl e Heidegger e no conceito de Lebenswelt (mundo-da-vida) para entendermos a formação da casa joanina e imperial. Depois foram estudados conceitos fundamentais para o entendimento do espaço, lugar e tempo dentro de um conceito de habitante e habitat. Seguindo, foram realizados estudos sobre os hábitos e ideias que mudaram as habitações dos brasileiros de cada período acompanhados por estudos de casas individuais (o Palácio do Enviado Extraordinário da Áustria, a Casa de Grandjean de Montigny, o Solar da Marquesa de Santos, o Palácio Isabel e a Casa de Rui Barbosa) também de acordo com cada período estudado aqui (Período Joanino, Primeiro Reinado e Segundo Reinado). Todas as edificações analisadas aqui guardam uma relação intrínseca com seus moradores e também demonstram as modificações que ocorrem no habitar e na vida privada brasileira, exemplificando a relação bilateral entre o eu sou e o eu habito, onde a edificação modifica seu habitante e seu habitante a modifica de forma e imprimir seus pensamentos e hábitos nela.