NA Cidade Escravista: Territórios Negros no Espaço Urbano de Vitória-es (1850 – 1876)

Nome: KAIRA BICALHO PEDROSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/05/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARTHA MACHADO CAMPOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLARA LUIZA MIRANDA Examinador Interno
GABRIELA LEANDRO PEREIRA Examinador Externo
GENILDO COELHO HAUTEQUESTT FILHO Examinador Externo
MARTHA MACHADO CAMPOS Orientador

Resumo: A dissertação discute o conceito de território negro a partir de documentação e
narrativas da história oficial sobre a cidade de Vitória (ES), abrange recorte físico
territorial específico, marco temporal entre 1850-1876 e considera as dimensões da
história urbana e das questões étnico-raciais. A capital capixaba é originária do
período colonial brasileiro, com ocupação de matriz portuguesa iniciada no século XVI,
portanto, resultante de uma sociedade hierarquizada e excludente, dependente da
mão de obra escravizada e apoiada estruturalmente na economia escravista. A
invisibilidade o esquecimento dos espaços outrora ocupados pela população negra da
época, padronizam narrativas hegemônicas que perduram até os dias atuais. O
recorte temporal em estudo, se deve ao ano de 1850 ter sido marcado por expressivas
alterações econômicas na Província do Estado do Espírito Santo, e ano de 1876, pela
publicação do Fundo de Emancipação de 1876. A dissertação contempla uma revisão
bibliográfica acerca do entendimento de território negro no Brasil, em seguida aborda
práticas de interação social da população negra no cotidiano da então cidade de
Vitória. Versa, em particular, sobre práticas comerciais e de serviços da área no
período em estudo, nas quais os negros escravizados e libertos atuam cotidianamente
nos espaços públicos da cidade, devido aos distintos serviços prestados à sociedade
da época. Nota-se, que o entendimento de territórios e territorialidades negras sob a
ótica interacional vinculado a perspectiva teórica da micro-história e do pensamento
decolonial em consonância com as questões étnico-raciais permite identificar uma
pluralidade de territórios negros em Vitória-ES, bem como seus apagamentos e
reminiscências.

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