ANÁLISE Da
mobilidade Urbana a Pé à Luz da Sintaxe Espacial

Nome: JAQUELINE DOS SANTOS ROCHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/04/2023
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
BRUNO MASSARA ROCHA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BRUNO MASSARA ROCHA Orientador
CYNTHIA MARCONSINI LOUREIRO SANTOS Examinador Externo
FLÁVIA RIBEIRO BOTECHIA Examinador Interno

Resumo: Instituições governamentais e os planejadores urbanos têm buscado aumentar a
atividade de pedestres nas ruas da cidade como parte de estratégias voltadas para a
sustentabilidade, o desenvolvimento econômico e o crescimento das comunidades.
Embora a mobilidade urbana a pé tenha recebido recentemente ampla atenção na
literatura do planejamento, as organizações majoritariamente apresentam avaliações
de impacto de tráfego voltadas para o deslocamento por meio de transporte
motorizado e individual e carecem de avaliações de impacto do movimento de
pedestres. Isso ocorre porque a maioria dos planejadores não adotam métodos
práticos de análise preliminar de como as propostas desenvolvidas podem afetar a
atividade de pedestres em ruas em diferentes configurações urbanas. Desta forma,
esta pesquisa busca colaborar com o uso de mecanismos computacionais para o
planejamento das cidades, abordando a Teoria da Sintaxe Espacial (TSE) e sua
aplicação na mobilidade urbana a pé. Para isso, elegeu o bairro Jardim Camburi
(Vitória-ES) e suas áreas conurbadas para a realização das análises, com o objetivo
de desenvolver um modelo metodológico de diagnóstico que pode ser replicado para
as outras regiões do Município. O trabalho de caráter exploratório, utilizou de
método abdutivo, empírico, bibliográfico e documental. Quanto ao processo, fez uso
dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) baseados nos conceitos da TSE.
Os resultados foram processados através do plugin Space Syntax Toolkit (SST) no
software QGIS para análise qualitativa das medidas. Demonstraram que a porção do
bairro que apresenta sua forma ortogonal possui maiores níveis de Integração (INT)
numa escala global. Quando avaliados num raio de 500m, além da porção ortogonal,
trechos em formatos orgânicos também se transformaram em núcleos de integração.
Já no potencial de Escolha (CH), destacaram-se as vias que coincidem com
rodovias e vias de alto fluxo. Neste sentido, a teoria e metodologia mostrou-se
apropriada para a análise da mobilidade a pé para o planejamento urbano pois a
partir da identificação dos níveis de INT e CH, pode-se identificar microrregiões para
o planejamento urbano específico e posteriormente correlacionar estas informações,
a fim de otimizar processos e criar condições favoráveis de deslocamento humano a
pé, na busca de incentivo ao bem ao estar para a sociedade.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910