“MINHAS Vianas”:
a Cidade Como Lugar dos Afetos

Nome: GUSTAVO PIMENTA DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/12/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANTÔNIO CARLOS QUEIROZ DO Ó FILHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTÔNIO CARLOS QUEIROZ DO Ó FILHO Orientador

Resumo: A cidade, quando pensada a partir de sua pluralidade sendo mediada e compreendida pelas relações que são construídas com seu habitar, permite que diferentes maneiras de explorá-la sejam oportunizadas devido às variadas formas do viver citadino que são produzidas através das experimentações em seu espaço aberto e múltiplo. Autores como Massey (2008), Canevacci (2004), Caiafa (2003; 2005), Marandola Jr. (2011; 2014), Simmel (1973), Maia (2001) e Queiroz (2010; 2015) nos apontam que, buscando compreender o habitar urbano como potência máxima da constituição do espaço de vida das cidades, entende-se importante verificar quais as diferentes maneiras de perceber os fluxos afetivos de sociabilidade e convívio com a indiferença que são criados a partir de seu espaço heterogêneo, polifônico, dotado de multiplicidade e incessantemente atravessado por estímulos e provocações. Dessa forma, investigar quais relações são construídas na cidade de Viana Centro que a permitem ser compreendida como a cidade dos afetos por meio das práticas e fluxos afetivos de sociabilidade e convívios com a indiferença, atravessados pela experiência que permeiam seus itinerários e espaços de vida, é o objetivo deste trabalho. Essa área foi escolhida por ser o lugar na qual eu resido e, também, por me inspirar a querer assumir essa nova postura de análise para entendimento da cidade. Assim, balizados por autores como Jacques (2008), Larrosa (2002), Rolnik (2006) e Becheler (2014), criamos um caderno de campo para investigar e experienciar o campo, utilizando uma metodologia de análise baseada na teoria da deriva, psicogeografia e construção de situações inspiradas nas técnicas situacionistas que compreendem o espaço como um campo a se decifrar a partir da experiência, buscando através dos lançamentos à deriva elementos que emergissem ao acaso a partir dessa nova postura assumida para perceber o Centro da cidade de Viana, tendo como produtos os relatos de campo, mapas polifônicos afetivos e os epílogos sensíveis. O terceiro e último movimento foi destinado a debater a metodologia utilizada junto dos dados obtidos, de forma a realizar discussões a respeito das construções dos produtos gerados pelo campo, fazendo análises das percepções dos fluxos que cada um pode promover a partir da experiência no local e uma correlação entre todos eles.

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