ANÁLISE Urbano-ambiental do Rio Piraquê-açu: Os Casos de João Neiva e Santa Cruz

Nome: JHONIS GOMES SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/08/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ENEIDA MARIA SOUZA MENDONÇA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ENEIDA MARIA SOUZA MENDONÇA Orientador

Resumo: O propósito é realizar uma análise urbano-ambiental do Rio Piraquê-Açu, com destaque ao uso e à ocupação das margens, aos conflitos e à expansão das diferentes atividades ali inseridas, como a pecuária, a monocultura, ocupações humanas, atividades de mineração e industriais, sobretudo, ao processo de urbanização. Ao longo dos anos, o rio enfrenta recorrente perda da sua qualidade ambiental, principalmente em trechos urbanizados. Assim, pretende-se abordar mais detalhadamente a área urbana de João Neiva (ES) e o estuário junto à Vila de Santa Cruz (Aracruz-ES), com a sua ocupação indevida, em Áreas de Preservação Permanente. A metodologia utilizada pautou-se em pesquisas bibliográficas, livros, teses, artigos científicos, dissertações e relatórios técnicos sobre as problemáticas urbanas, bacias hidrográficas, degradação da paisagem, entre outras questões inerentes aos processos fluviais e conflitos no território. Utilizou-se também a história oral (MEIHY, 2002), tendo como base um roteiro semiestruturado para obter impressões quanto à paisagem, fatos relevantes ocorridos na região, e as alterações territoriais observadas pelo entrevistado. Como resultado, constatou-se que o cenário, predominante nos centros urbanos, aponta ocorrências de enchentes, escassez qualitativa e previsão de desigualdade no abastecimento de água. Levou-se em consideração, as características do processo de urbanização, da expectativa de expansão urbana (novos projetos de loteamentos e condomínios) e as consequências da monocultura do eucalipto associada à indústria de celulose implantada na região, desde a década de 1970. Por fim, constatou-se que a apropriação do recurso hídrico, pelas dinâmicas do capital, e a grande área utilizada para o plantio de eucalipto, provocaram a reconfiguração territorial local e ameaçam a existência das comunidades indígenas, bem como a conservação dos ecossistemas e modos de vida tradicionais da região.

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