O Resgate e o (re)conhecimento da Imagem da Antiga
matriz de Vitória Por Meio de Sua Reconstrução Digital
3d
Nome: JOANA SEGATTO SCABELO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/06/2021
Orientador:
| Nome | Papel |
|---|---|
| JARRYER ANDRADE DE MARTINO | Orientador |
Banca:
| Nome | Papel |
|---|---|
| NELSON PÔRTO RIBEIRO | Examinador Externo |
| MARCELA ALVES DE ALMEIDA | Examinador Interno |
| JARRYER ANDRADE DE MARTINO | Orientador |
Resumo: O crescimento das cidades e as transformações do espaço urbano fizeram com que
muitos patrimônios fossem demolidos deixando uma lacuna na história das
sociedades bem como, na própria compreensão e pertencimento de seus moradores.
Por meio das Cartas Patrimoniais, o patrimônio arquitetônico ganhou mais
notoriedade, passando a incorporar uma série de iniciativas para sua preservação. No
entanto, o que fazer quando o patrimônio que compõe a história de uma sociedade é
demolido? Como as tecnologias são capazes de recuperar essa história perdida?
Desta forma, este estudo teve como objetivo demonstrar os caminhos de reconstrução
digital do patrimônio histórico demolido através do levantamento histórico, da
utilização da fotogrametria, digitalização e posterior impressão 3D da Igreja Matriz
Nossa Senhora de Vitória, demolida em 1918 para dar lugar a atual Catedral. A
escolha deste monumento se deu por sua representatividade histórica na história
capixaba, uma vez que a religiosidade se demonstrou fortemente atuante desde sua
fundação. Como não existia um projeto e os registros dela eram escassos, para que
fosse possível essa reconstrução digital, foi necessária uma profunda investigação
bibliográfica. Ao final da pesquisa, observou-se que, embora não seja possível na
maioria dos casos retornar com a edificação real, as tecnologias digitais dão suporte
à coleta, manipulação e registro dos dados, contribuindo para complementar a
documentação arquitetônica dos patrimônios. Também permitem resgatar sua
memória e preservar a história enraizada, possibilitando ainda, que outros formatos
de representação possam ser explorados.
