DO Vírus Digital ao Vírus Real:
pandemia, Hiper-hibridização da Vida e o Binômio Casa-cidade
Nome: LEONARDO VALBÃO VENANCIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/03/2023
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| BRUNO MASSARA ROCHA | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| BRUNO MASSARA ROCHA | Orientador |
| MARCELA ALVES DE ALMEIDA | Examinador Interno |
| MATEUS DE SOUSA VAN STRALEN | Examinador Externo |
Resumo: O ano de 2020 foi marcado, em escala global, por uma grave crise
sanitária, humanitária e econômica devido à nova classe de doença
respiratória viral causada pelo Covid-19 (SARS-CoV-2). Constata-se uma
disrupção repentina da realidade cotidiana em diferentes níveis e um
rearranjo forçado das relações humanas. O cerne das reflexões
apresentadas gira em torno das tensões geradas no ambiente
arquitetônico, notadamente no binômio casa-cidade. O olhar sobre este
problema será analisado sob a ótica dos processos de territorialização,
considerando que, com a pandemia, a cidade é o ambiente que se
desterritorializa e a casa objeto de abrupta reterritorialização. Sob o
processo de territorialização, será destacado também o processo de
improvisação, centrado na materialidade e na ação, que reforçou na
pandemia as disparidades socioeconômicas, habitacionais e urbanísticas
brasileiras. Importante salientar a agressiva inserção dos meios digitais
como mediadores da realidade, uma temática central do debate no
decorrer do trabalho, que através da hiper-hibridização real/virtual da vida
influenciam na experiência e na percepção da arquitetura e do urbanismo,
temas trabalhados sobre a produção de presença e a produção de
ambiência. O papel desta pesquisa tem em seu cerne registrar e refletir
como a pandemia se tornou um ponto culminante de modificação da
sociedade contemporânea, e que baseados na presença e onipresença
tecnológica impactam na produção do binômio casa-cidade na atualidade.
Condicionados à propagação digital que saiu da casa em direção à cidade
após a quarentena (vigilância constante e naturalizada e metaverso, por
exemplo), visa-se por fim debater sobre as amarras biocapitalistas e
biopolíticas que a pandemia reforçou.
